Maria Cristina Lopes Quando a mente está leve a dança flui Psicologia da dança

Maria Cristina Lopes. Sou formada pela PUC-Rio e mestre pela Universidade de Coimbra. Trabalho com a dança desde 2013 e desenvolvi o 1º curso de psicologia da dança do Brasil em 2016. Sou defensora da área de psicologia da dança, atendo bailarinos, ofereço consultoria para escolas e companhias e capacito professores e psicólogos nesta área promissora.
Contatos: mariacristinalopes@gmail.com | +55 21 990922685

REFERÊNCIAS:

Alpert, P. T. (2011). The Health Benefits of Dance. Sage Publication. DOI: 10.1177/1084822310384689.

Lopes, M. C. (2018, março 2) A competição na dança e no esporte e seus efeitos no bem-estar [Blog]. Recuperado de: http://www.mariacristinalopes.com/benef-cios-da-dan-a-como-atividade-f-sica.html


Leal, I. F & Hass, A. N. (2006). O significado da dança na terceira idade. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, Passo Fundo, 64-71 - jan./jun. 2006


COMO FAZER REFERÊNCIA A ESTE ARTIGO:


Lopes, M. C. (2019, fevereiro 20) Por que dançar é bom e faz bem [Blog]. Recuperado de: http://www.mariacristinalopes.com/por-que-dan-ar---bom-e-faz-bem.html

Por que dançar é bom e faz bem para a saúde

Se exercitar utilizando a dança é bom e faz bem. Essa afirmação é totalmente correta. A dança atualmente é um grande meio pelo qual seja possível alcançar níveis de saúde física, mental. Dessa forma, a dança é um elemento de grande valia para que essa qualidade de vida seja mantida na fase idosa. E não só, a pratica da dança é elemento que possibilidade ganhos pessoais sociais. (Correa, 2018).

Por essa razão, pode-se se destacar que a pratica da Dança é bom no sentido do prazer em dançar. Ou seja, estar em um ambiente positivo, com músicas e pessoas pode trazer prazer para a rotina do praticante. No mesmo sentido a Dança faz bem pelo viés da saúde física e da saúde psicológica. Por esta perspectiva destaca-se o autor Robatto (1994, como citado em Leal e Haas, 2006, p.66) que atribui a dança seis funções: auto-expressão, comunicação, diversão e prazer, espiritualidade, identificação cultural, ruptura e revitalização da sociedade.

 “A dança, quando praticada regularmente, possibilita a aquisição de habilidades e auxilia na melhora de aspectos físicos, psíquicos e sociais. Também tem influência na prevenção de doenças degenerativas” (Haas, 2006, p.67).


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Pensar em como a dança é boa e faz bem é associar a diversão (Alpert, 2011, p.155) e os benefícios que o corpo e a mente obterão. Frente ao benefícios do corpo a acima mencionada autora demonstra os principais benefícios da dança como: flexibilidade, aumento de força, tônus muscular, maior resistência, equilíbrio, consciência espacial, sensação geral de bem estar, melhora de condicionamento cardiovascular, melhora da atenção e da memória (Alpert, 2011, p.155). Por fim, chama a atenção o papel da dança na formação de novas conexões e trabalhar mais rápido, como afirma Alpert (2011, p.155) “Dance helps the older brain form new interconnections and to work faster”.

Por esses benefícios pontuados é que se chama atenção a posição de excelente atividade física que a Dança alcançou. Pensar que Dançar pode trazer benefícios internos e externos é de suma relevância para uma sociedade que cada vez mais adoece. A globalização e suas novas tendências de exigências a níveis profissionais faz com que a população cada vez mais necessite se atentar a sua saúde, zelando por ela. Por essa razão, o papel da Dança em combate ao estresse e dando alegria aos que ela praticam (Alpert, 2011, p.156).

Desta forma, a dança como instrumento de benefícios a saúde e a mente deve ser utilizada por toda a sociedade, independente da faixa etária , ou seja, a Dança é um instrumento a ser utilizado, por crianças, jovens, adultos e idoso. Nos termos de (Alpert, 2011, p.156), dançar é se manter saudável apesar da dança ainda não ter sido apresentada a sociedade com essas características benéficas “It is evident that dance is not only a sustainable form of exercise but it also has a body–mind effect on anyone who dares engage in this form of physical activity” (Alpert, 2011, p.156). 


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maria cristina lopes psicóloga da dança
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